"If I only knew...."
Cada gota que cai,
o orvalho da manha.
O sal da carne,
o sangue que apressa.
Sem conter,
sem alma pra saber.
Perde-se pelo vento,
encontra conforto num arco de cores.
Sopra o mar pra bem longe,
alivia a dor que aflinge o pulso.
São fracos e são mortos.
Encontram desejo e reparação,
separam o suspiro do leito eterno.
São frases desesperadas.
Só frases nunca terminadas.
Sentenças de vida,
causadas por acidentes de rotina.
Em busca da condição perfeita,
sem contorno ou silêncio.
Atravessando muros,
deixam ver prisioneiros.
A guerra que começa e termina
sempre ao final de cada batimento.
Amparadas por nada menos do que travesseiros.
A relva branca e negra,
da água para a costa.
Da esquina ate o infinito.
Só pequenas pontas.
Gotas salgadas,
misturando o velho e o novo.
Escondendo a verdade no horizonte.
Tornando cada movimento obsoleto...
Em reflexões e pensamentos vazios.
Sem classificação alguma.
Jogadas,
empáticas,
secretas,
menos do que mais,
e nada além.
Simples como viver,
tão certo quanto morrer.
Fácil como tocar,
tão estranho quanto amar.
Difícil de olhar,
impossível de acreditar.
Entre os dedos largos,
sem começo, sem fim.
Pedindo pra nascer.
rezando pra não esquecer.
De cinzas e rosas,
mais do que cinzas,
sem o perfume da flor.
Embriagadas pela fumaça,
se parecem mais com dias do que noites.
Não possuem detalhes sequer,
a não ser pelo gosto ainda amargo,
da mesmas cinzas,
sempre cobertas pelo segredo que esconde o fim.
terça-feira, 16 de março de 2010
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