sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Areia e sal.

Em cada canto,
em todo canto.
Sem falas.
Só pedaços.
Pode ser que em vão,
ou quem sabe em mais do que se pode ser, ver... queria eu apenas ter.
Sem mais do que razão,
pouco antes de abrir espaço para a emoção.

Só em vão.
Pequenos resquicios de migalhas e pão.
Perdidos em cada  cerca.
Pode se ver em cada fresta.
Pobres e sem cor,
são farelos,
pouco sabem sobre amor.

E me perdoe pelo falso pudor,
são palavras,
não só o que há nesse universo ao redor.

Se não existe essa tão escuridão,
se tais palavras foram em vão,
que seja belo só o que for bom,
mesmo que haja culpa ou um sereno furor.

Em pedras e pó,
apenas encontra o silêncio.

Em areia e sal,
não encontra mais do que o incosciente sinal.........

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Só... e simples assim.

De solidão em solidão,
um momento se torna real.
Um sonho faz florescer,
e a alma descansa enfim.

Mesmo que só,
onde o que se ouve é apenas a respiração que se tem.
A batida que apenas assim existe e nos mantem.
Ainda sim,
há de existir o som da vida,
ecoando pela janela,
fazendo graça ao prestar a visita.
Permanecendo intacta ao silêncio.

E quantas palavras ficaram ao vento..
Disfarçadas de notas,
quem sabe nuas.
Talvez apenas perdidas por entre as pequenas e longas ruas.

Ao terminar o dia,
convidando a lua a entrar.
Trocando terra por mar.
Sem sequer lembrar-se de descansar.
Na esperança de apenas existir,
e nada mais.

Sem apelo aos céus,
sem apego a chuva.
Mesmo que ao relento da vida,
entre folhas já tão secas,
sopra uma brisa familiar.

Quem sabe eu a confunda com seu tão querido amigo,
o ar.
Quem sabe me distraia antes de vê-la passar.
E se for então,
que me perdoe a desonra.

Que haja apenas o luar,
que venha apenas por um segundo, me iluminar.

Que seja belo em seu tamanho,
e se for cedo, que me traga conforto em seu manto.

Que cresca em cada detalhe,
seja perfeito,
seja meu longo e infinito vale.

Seja meu um dia enfim,
e que a solidão se despeça sem que me encontre, ou volte ate mim.




sábado, 23 de janeiro de 2010

...



Quanto tempo faz desde que crescemos?
Quantas horas já se passaram desde a primeira vez que sentimos o ar pela primeira vez invadir nossos corpos?
E o que se fez da vida desde então?

Quantos de nós sabe o que é viver,
sabe o que significa tudo que nos rodeia?

E o que nos espera uma vez que o sangue secar,
que a mente se esvaziar completamente
e a vida simplesmente terminar?..

O que nos torna o que somos, enfim?
Do que são feitas as escolhas?

Em cada esquina existe mais um de nós.
A cada passo, se esconde uma pegada já antes marcada.
Sob o ceu e o mar,
há ainda mais do que se viu ou se pode imaginar.
Sem fim, eu diria.
E quem sabe, sem começo.
Tudo que temos é o meio e nada mais.
Sem poder medir, sem poder encontrar,
seguimos o caminho sem saber o que nos espera,
sem saber no que vai dar,
sem entender nem mesmo o porque do caminhar...

E quantas vezes nos perdemos por entre essas estradas...
Quantas voltas demos sem cheguar a lugar algum.

Enquanto minha alma repousa sobre a carne,
inundando meus pensamentos,
fico revirando o passado em busca do presente.
Tento entender o futuro,
acreditar que existe um amanha.

Só mesmo a alma pode acreditar,
porque o corpo sequer entende o que há pra ver, uma vez que os segundos se arrastam sem cessar.

Entre as paredes do castelo,
enquanto as cartas se desequilibram,
o ar invade o corpo de alguém pela primeira vez,
ao mesmo tempo que abandona o outro, na derradeira tentativa de permanecer...
Uma lágrima cai,
toca o chão.
Um olhar nasce,
mesmo que cego ainda a visão.

E é tudo pó.
Espalhado e misturado ao cheiro e ao suor.

Sincero e verdadeiro,
cheio de mistério,
coberto de inseguranças.

Somente algo sobrevive quando o infinito parece se aproximar.
Somente um sentimento é forte quando não há mais lugar para segurar.

E que falta faz o que nunca mais poderei tocar.
Aquilo que não irei nunca mais deslumbrar...

O que nos resta então é apenas o que temos.
Aquilo que nos alcança sem esforço, sem penar.
Uma única forma de sobreviver sem fracassar.

esmo que lhe falte o motivo,
que falte amor ou paz.
Tudo que nos resta ate que o futuro possa nos alcançar,
não é muito nem é pouco,
apenas existe,
Assim como o ar.
...

Nem por mim. Nem por você. POR TODOS NÓS!

O que falta no mundo?
O que falta dentro de cada um?
Que diferença faz um sentimento? Uma dor?
O que você escolhe sentir a cada dia, e o que faz com cada escolha?
Se lembra de tudo aquilo que não tem, ou escolhe agradecer por aquilo que ja lhe pertence?

Tente se fazer uma dessas perguntas....

Quantas vezes você reclama do seu trabalho,


e por quê?


Quantas vezes reclama da sua comida,



 e por quê?


Você se sente sozinho?



Fica irritado porque tem que ir ao supermercado, enfrentar fila, ficar de pé um tempão e etc...?




Que tal esquecer um pouco de ficar reclamando?
Que tal dar uma chance a você mesmo, e começar a viver com um pouco mais de alegria, compreensão e solidariedade?
Esqueça por um minuto de tudo que você quer comprar, de tudo que tem que fazer, de tudo que te irrita a respeito da sua vida...

Pense no quanto você ja tem.
Tente se lembrar de como é bom chegar em casa, ter o que comer, algo pra vestir, alguem para conversar.
Pense em tudo que te faz sorrir.
O que significa pra você a palavra "FELICIDADE"?

Pare por um momento,
feche os olhos e tente imaginar como seria sua vida sem nada do que você tem...
Tente imaginar como você se sentiria...

E se não conseguir,
Conheço alguém que pode te mostrar...








Nada é perfeito e nem nunca será.
Apenas aceite que um mundo melhor depende de todos nós.
 E VOCÊ faz parte da palavra "todos".

"Acredite que existe um mundo melhor em você, e esse mundo estará ao alcance de todos".

Faça o que fizer,
diga o que quiser,
acredite no que achar melhor.
Apenas não duvide de que é possível!!!!



Porque mesmo nas horas mais dificeis, existe uma nova esperança de um novo amanha.


Mesmo que não falem de amor.


Me recordo das cartas.
Mesmo que não falem de amor,
Mesmo que venham cheias de dor,
Ainda sim, sei que irei me lembrar.
Quando as palavras jogadas ao vento,
fazem ciranda pelo ar,
Sei que encontrarei algo que me fara escutar.
Talvez o som do mar,
quem sabe som algum.
Sei que algo vai me acordar,
saberei que não é apenas um sonho.
Sentirei o amargo de cada lágrima,
Sentirei o vazio de uma dor.
E se for um sonho,
Que chance terei eu então,
de aprender,
de saber?
Quando a noite cair,
e as estrelas se recusarem a brilhar?
Quando o mar se virar, que chance terei eu de mergulhar?
E é tudo tão frio...
Sem calor,
se é tudo um vazio.
E sei que quando chegar a hora,
encontrarei outras palavras.
Talvez as mesmas que pairam sobre mim.
Quem sabe outras que ainda não encontrei.
E ainda hoje,
me recordo da voz.
Encantada e sem som.
Apenas imaginária...
E tudo que resta,
é a vontade de não esquecer.
De viver, de saber...

Pode ser que amanha,
escreva outras cartas.
Mesmo que não falem de amor,
ainda sim falarão de quanto me falta saber algo sobre o calor.
E sem palavras eu hei de permanecer.
Sem frases,
e ate mesmo sem as estrelas.
Mas o ar que me cerca,
me prepara para o dia que vai nascer.
E tudo que posso desejar é abrir meus olhos, e saber que mais uma vez terei algo do que me lembrar.
Mesmo que só,
mas ainda sim
Viva.

sábado, 16 de janeiro de 2010


"Nem muito, nem pouco.
Um a um. Cada um.
Nem por mim, não por ti.
Nenhum de nós. Pelo menos não a sós.
Nada ao redor. Não mais.
Folhas secas. Paredes ou cercas.
São pó. Só...
Não me lembra você, não me lembro de ver.
Não sei o que. O que há pra saber?..
Os cacos espalhados, peças de um baralho. Não mais.
Nem cartas. Nem paz.
São facas, são letras.
Simples e incompletas,
sem sentido.
Nada.
Nada.
Nada.
E o que vem depois,
Não sinto...
Não sei.
Flutuando, ainda sim posso respirar.
Me falta o calor,
mesmo quando arde.
É ferro,
amargo e seco.
É tudo,
e não me serve de consolo.
É lenda. Quem disse? Quem viu?
Não minto.
Sopra o vento que enfurece.
É brando, não mais que rouco...
Não mais, e nunca foi.

São frases.
Falas.
São vãs.
Simplórias.
Encardidas.
Escuras.

São só.
Nada mais.
Nada.
Nada.
Nada.
Nad
Na
N
."

domingo, 3 de janeiro de 2010

Love.

I remember seeing Carrie in front of the screen, wondering about it. Maybe about the true meaning of this little word. Or not...

I remember thinking that maybe, it is not about the word at all.

So I got my pen, reached for a peace of paper...


"The true kind of love.

Is there such a thing?
For me, it's something like the blues...
Maybe right.
When it doesn't goes wrong.
Just perfect.
I thought it could be nice.
Maybe not just for fun.
It could mean something at all.
And it doesn't have to be perfect then...

And I hear they say;
"How hard this is."
I think for a moment.
Risk a lucky guess
Try to run if i miss the point.
And decide to hide behind my mind...

And so...
I write.
Not to you.
Not for me.
For us. Both.

In a selfish way.
Searching for the right words.
Whishing they could find me...

And I feel like falling.
I do.
I die. I cry.
I do try not to.
And suddenly,
I finally realize.
It wasn't about love.
It's about us.
Our little hearts.
Made yet of flash and blood.

Our fears and hopes.
About a simple desire:

"We do not want to be alone in this gigantic world... "
And maybe that's why love is all around...
At least, I think that's why we keep searching for it.
No matter what.

And I do hope, someday,
I'll be able to find out if I was right or wrong.
I do hope I get the chance to just...
Love.

Try something new!!!

Just wanna try something new.
Wanna change the world.
Live for life.
Wake up for a brand new day.
See the trees...
Witness a miracle.

Hope to be good.
Wish for the others.
Breathe and fell the air.
Wanna cry just a little.
So I can hold on to my happiness.
Help someone,
and ask for it every now and then.

Wait for my love.
Dream about his face.
Wish nothing but the best.
Save it for the very last.
Whisper into his ears;
"I do adore you".
'Cause love, I fell for everyone.

Listen to a lovely song.
Like the one I do adore.
Hoping to understand what he's trying to say;
"All the datails in the fabric..."
And enjoying the other phrase;
"I'm doing everything..."


This is my first time, so please ignore...