sábado, 10 de abril de 2010

Dear you...

"O tempo que despedaça a alma,
é o mesmo tempo que busca abrigo na noite fria e desolada..."

"É a frase que não foi dita,
quem sabe as palavras escritas.
Tudo que foi perdido ou esquecido,
deixado para trás,
sem chance de existir...
Sem uma chance pra se tornar real.
Pela falta de coragem,
pelo medo da verdade.
Sem caminhos pra voltar,
sem tempo pra recomeçar.
São momentos, e nada mais..."

E o tempo,
amaldiçoado minuto.
Desesperado e sem preço.
Passando por mim,
passa por ti,
sobre meus olhos,
sob o olhar da lua.
Nada mais do que o tempo.
No second chances.

Ate que o amanha finalmente amanheça,
o futuro se torna o passado,
o meio, ignorado..

As folhas que cairem hoje,
voltarão a crescer na proxima primavera,
ate que as raizes sejam arrancadas,
ate que a natureza proclame o fim.
Nada vai impedi-las de crescer,
de nascer.
Mas mesmo assim,
não posso garantir que estarei aqui pra assistir.

... e quando foi que as palavras se tornaram minhas inimigas?
quando foi que me perdi do sentido da vida?
... e se minha alma não pode me encontrar,
que chances tenho eu de acordar?
Se nada me falta,
mais ainda sim.. nada tenho... a não ser o vazio que preenche as linhas e as cartas...

De que adianta o ar, se não há mais motivos pra respirar?
De que adianta abrir os olhos, se não ha mais nada pra se ver...

E que solidão é essa que faz com que meus dias se tornem mais do noites do que sol?

Quais os pedaços que se afastam...
que partes são essas que me quebram pela metade..?

" I've heard 'bout love once...
I've seen it,
and did feel it.
But somehow,
my soul refused...
I went away,
just like that.
Running from my heart.
And as much as I did wish it was the right thing to do,
turns out that, once again,
I was wrong..."

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