sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Areia e sal.

Em cada canto,
em todo canto.
Sem falas.
Só pedaços.
Pode ser que em vão,
ou quem sabe em mais do que se pode ser, ver... queria eu apenas ter.
Sem mais do que razão,
pouco antes de abrir espaço para a emoção.

Só em vão.
Pequenos resquicios de migalhas e pão.
Perdidos em cada  cerca.
Pode se ver em cada fresta.
Pobres e sem cor,
são farelos,
pouco sabem sobre amor.

E me perdoe pelo falso pudor,
são palavras,
não só o que há nesse universo ao redor.

Se não existe essa tão escuridão,
se tais palavras foram em vão,
que seja belo só o que for bom,
mesmo que haja culpa ou um sereno furor.

Em pedras e pó,
apenas encontra o silêncio.

Em areia e sal,
não encontra mais do que o incosciente sinal.........

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