domingo, 1 de agosto de 2010

Helpless

Não me deixe a mercê das sombras!
Levante-se e corra comigo!
Acorde de uma vez!
Seja quem for, não fuja. Não hoje!

Que será de mim quando a noite chegar?
Que chances tenho eu de vislumbrar outro amanhecer?
Não vê que estou só?
Não percebe que nada me restou além do medo e do terror?

Se fosse cedo, eu te deixaria partir,
porem a lua ainda brilha sobre o telhado de madeira.
Se fosse sol, nada me preocuparia,
mas sem a luz permanecem frias as infinitas sombras.

(A.B. Giordano)

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Seus textos estão me angustiando!
    Sombras, mortes, 'não vá', 'venha agora', medo...

    Às vezes fico me perguntando até que ponto tudo isso faz sentido para a Alana.
    É isso que ela vive, que ela sente?
    Simplesmente não é isso que vemos quando olhamos para aquele rostinho lindo! HSHSHS

    Ou será que tudo não passa de uma metáfora?
    Bem provável que seja... Ou não!

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